Macron propõe que coalizão anti-Estado Islâmico aja contra o Hamas
Presidente francês está em Jerusalém onde se reuniu com Netanyahu
Presidente francês está em Jerusalém onde se reuniu com Netanyahu
O presidente
francês, Emmanuel Macron, propôs nesta terça-feira (24) que uma coalizão
internacional que luta contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria seja
ampliada para incluir a luta contra o grupo militante palestino Hamas em Gaza.
Macron não deu
detalhes sobre como a coalizão de dezenas de países liderada pelos Estados
Unidos, da qual Israel não faz parte, poderia ser envolvida.
Falando ao lado do
primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em Jerusalém, Macron enfatizou
que França e Israel têm no terrorismo seu "inimigo comum".
"A França está
pronta para que a coalizão internacional contra o Daesh, da qual participamos
para operações no Iraque e na Síria, lute também contra o Hamas", disse
ele aos repórteres, referindo-se ao Estado Islâmico.
Macron, que alertou
contra os riscos de um conflito regional, também disse que a luta contra o
Hamas "precisa ser sem misericórdia, mas não sem regras".
Netanyahu não
comentou diretamente a proposta de Macron, mas afirmou que a luta é uma batalha
entre o "eixo do mal" e "o mundo livre".
"Essa batalha
não é apenas nossa... é a batalha de todos", disse ele.
Coalizão
A coalizão liderada
pelos EUA que combate o Estado Islâmico foi formada em setembro de 2014.
O que começou como uma grande operação militar que ajudou a "proporcionar a derrota militar do Daesh no Iraque e na Síria", concentra-se agora no aconselhamento e assistência aos parceiros locais, inclusive com reconhecimento e inteligência, para garantir que o Estado Islâmico não recupere terreno perdido, afirma a coligação em seu site. A coalização opera principalmente no Iraque.
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